segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sejamos sacos de batata



Para encontrarmos um movimento que seja cheio de subjetividade precisamos, às vezes e enquanto corpo, esvaziar a nossa subjetividade. Produzir sentido a partir de uma estrutura que pode ser linear mas que não precisa contar histórias lógicas. Produzir sentidos a partir da funcionalidade do corpo que produz afetos sem precisar produzir entendimentos, sentidos esses que permitem dar subjetividade para o espectador. 

Permitir que o corpo seja estético mesmo sem firulas, linhas, sentidos (como um céu nublado ou um dia de nada) mas com potência para sugerir ao espectador que ele faça seus próprios entendimentos, questionamentos, afetos e confetos (conceitos recheados de afetos). Como um dia de nada, como um céu nublado, como uma folha em branco cheia de espaço para ser preenchido com toda a sua subjetividade.

Tipo saco de batata...

P.S.: Acabei de escutar "Kiss-me".

Um comentário:

  1. Interessante seu blog, Rubéns. Vou passar sempre por aqui. Eu te coloquei lá no blog do CLJ, não deixa de passar por lá, de comentar, tá bom? Se você quiser postar alguma coisa, é só me avisar... Abraço! Já estou te seguindo também!

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