quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
...
Em tempos de construção de produtos artísticos no trabalho, de provas no meu penúltimo semestre na facu (graças a Deus) e de um turbilhão de coisas na minha vida pessoal.
Enfim... tou aqui mesmo é pra dizer pra tod@s:
FELIZ DEZEMBRO ! ! !
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
1,99 Um supermercado que vende palavras
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=jIOqEP-Bc5Q
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=vqEEj8BhHiY
Parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=52qL-OtNRjs
Parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=uIPgCbueRI4
Parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=Uj5HnRV9MS4
Parte 7: http://www.youtube.com/watch?v=m554sjLcB0c
Parte 8: http://www.youtube.com/watch?v=P3oG6ByliIQ
Parte 9: http://www.youtube.com/watch?v=n9AseZWs36s
Parte 10: http://www.youtube.com/watch?v=4kCcWiB50nc
Simplesmente emocionante... assistam.
Trilha de Wim Mertens.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Do engarrafamento
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Li, gostei e divido...
Não há limite de tempo, comece quando você quiser. Você pode mudar, ou ficar como está... não há regras para esse tipo de coisa. Podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa; espero que encare de maneira positiva.
Espero que veja coisas que surpreendam você. Espero que você sinta coisas que você nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com um ponto de vista diferente. Espero que tenha uma vida da qual se orgulhe.
E se você descobrir que não tem, espero que tenha a força para recomeçar novamente."
( O curioso caso de Benjamim Button )
Quase o Nietzsche*
P.S.: Escutando 'Hero of Story' da Regina spektor. Outro dia coloco a tradução aqui procês.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Sem necessidade para a Dança Contemporânea na minha vida
Na dança contemporânea eu aprendi que não preciso dar 32 piruetas com medo de alguém pegar o meu lugar de destaque. Aprendi que muito mais que disciplina, eu preciso ter rigor e generosidade para comigo, com os outros e com meu ambiente de trabalho. Com a dança contemporânea aprendi a perceber os meus limites e trabalhar as minhas potencialidades. Aprendi a ser mais amável com as pessoas e a valorizar os corpos/mentes que estão ao meu redor (não importa quão evoluídos eles estejam). Reaprendi o valor de cada pessoa, de encontrar o potencial delas sem machucá-las ou magoá-las e de tentar dar um sentido para a vida (apesar da vida ser tão sofrida).
Com a dança contemporânea redescobri a vida através do dia-a-dia, através das possibilidades e através das formas de existir das pessoas. Redescobri minha forma de habitar o mundo. Através da minha dança eu redescubro mundos novos e pessoas novas.
Depois da dança contemporânea sou mais capaz de afetos e mais disposto a enfrentar o mundo do medo que cada dia nos impreguina de condicionalidades...
Liberdade... talvez. Mas o que eu quero mesmo ainda não tem definição.
P.S.: bons tempos para escutar Natalie Imbruglia ou The Cramberies.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Meu tema é o nada
Meu tema é o nada.
Niente,
ausência de, sem,
nada,
não existe...nada.
Meu tema é o nada.
Nada de ordem é igual a presença de desordem.
Caos.
Não existe, não se define, não se limita.
NADA...
Nada de cores,
preto.
Escuro, escuridão.
Meu tema é o nada.
Nada de pessoas. Solidão?
Não. Simplesmente nada.
Porque no nada não existe solidão.
Só existe o nada.
Nada de música. Nada de som é a presença imensurável de silêncio.
Nada de silêncio.
Meu tema é o nada.
Meu tema é o nada porque no nada eu me deparo com tudo.
Tudo interligado.
Sem começo, meio ou fim.
Sem pesos e sem medidas.
Sem definições.
Expandindo no nada.
Meu tema é o nada.
P.S.: Texto apresentado na disciplina de Estética da Arte. juntamente com um vídeo e eu dançando.
O vídeo eu posto depois. Um bom dia para escutar Amy Winehouse.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Pequeno ensaio sobre o viver
E continuar vivendo. E sendo. E desejando. E amando...' (eu mesmo)
"suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... ou toca, ou não toca".
(clarice lispector)
P.S.: Recentemente fui apresentado a ilustríssima Meredith Monk. Escutem...
sexta-feira, 26 de março de 2010
Da ordem da Generosidade

Na wikipédia, Generosidade é a virtude em que a pessoa ou o animal tem quando acrescenta algo ao próximo.
No dicionário, Liberalidade; magnanimidade.
Tantas formas para um sentimento tão nobre que em suma reflete todo o significado e o campo semântico da palavra AMOR. Sentimentimento esse que nada mais é do que o fato de se dispor às coisas, aos fatos, aos encontros e até mesmo ao acaso. Assistir a determinado filme sem nenhum pensamento pré-concebido. Estar diante de uma obra de arte sem nenhum juízo de valor. Conversar com um amigo sem armas nas palavras ou sem rebater as idéias do outro.
Estar aberto ao novo.
Acredito que o legal é quando voçê se dispõe ao que não sabe, ao que não entende. Acredito que é essa disposição que faz com que tudo se torne mágico, e lindo, e pulsante, e por que não pleno.
A disposição (e a pré-disposição) é sim da ordem da generosidade. Que, por sua vez, se encontra na ordem do Amor...

P.S.: Um bom dia para escutar Alanis (Utopia).
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Por Aoaní D'alva (em 2007)
Rubéns, com acento no é como gosta de frisar, chega alegre. Esta usando um macacão desenhado e costurado por ele. “você realmente tem alma de artista!” digo eu, ele sorri e se senta no banco azul do corredor. Ficamos uns minutos falando de tudo e de nada, até que decidimos que a hora era adequada.
Eu nunca havia feito um perfil antes, não fora da aula. E ele nunca havia sido perfilado. Uma experiência nova para os dois. Tiro o gravador da bolsa e confiro se está tudo operacional. Rubéns se ajeita no banco e sorri tranqüilo, como se toda a vida ele tivesse feito isso. A conversa que se seguiu fica relatada nas folhas que se seguem.
Aoaní: qual é o seu nome?
Rubéns: Rubéns Lopes dos Santos
Aoaní: e a sua iadade?
Rubéns: eu tenho 20 anos, nasci no dia 14 de Dezembro de 1987
Aoaní: que curso você faz aqui na Fanor?
Rubéns : estou no quarto semestre de publicidade e propaganda .
Aoaní: Onde você mora?
Rubéns: Eu moro entre o terminal da Lagoa e o terminal do Siqueira. É bom sucesso, um pouquinho depois da Parangaba.
Aoaní: Como você veio parar na Fanor?
Aoaní: Qual era o curso que você estava fazendo na Gama Filho?
Rubéns: Publicidade e Propaganda também.
(silêncio, parada para poses: fotos!)
Aoaní: Como quase todo mundo na Fanor já sabe, você é bailarino. Como foi que você entrou nesse mundo? De onde veio essa idéia?
Rubéns: Lá em casa sempre foi assim: primeiro os estudos e as necessidades e depois a diversão e o lazer. Aí então eu tive que estudar e terminar o ensino médio inteiro, pra poder fazer alguma coisa que eu gostasse. Quando eu terminei em 2003, em 2004 eu fui… comecei a fazer teatro e comecei a entrar na dança. Eu sabia que eu queria fazer alguma coisa relacionada a arte, só não sabia o quê. Então eu fiz um ano de teatro no José de Alencar (Teatro) e nesse mesmo período eu entrei em dança contemporânea numa ONG chamada BCAD, que quer dizer: Bailarinos de Cristo Amor e Doações. Em 2005 terminei o curso e não fiz mais teatro, mas passei a dar aulas de teatro lá na ONG onde eu dançava. No final desse ano eu passei para um curso, com bolsa também. Uma parceria do senac, Instituto Dragão do Mar e da secretaria de cultura, que é o curso técnico em dança, é um curso profissionalizante de nível médio. Esse curso veio como substituição do que era o antigo colégio de dança do ceará.
Então, eu sou formado em dança contemporânea na vertente de interprete criador, que é um tipo de profissão que ta surgindo agora, que mistura bailarino, professor, coreografo e outras coisas mais.
Aoaní: E o que é cinesiologia?
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Ocupa-se
Segundo o dicionário da Lingua Portuguesa ocupar significa: tomar posse de; estar na posse de; preencher, encher, estar; instalar-se em; morar, habitar; exercer, desempenhar; dar ocupação a. Se tomarmos por base essa premissa, temos que ocupar-se de algo é preencher seu tempo com determinada coisa. Tal coisa vai desde preparar o café da manhã pra si mesmo a estar escrevendo sobre o fato como estou fazendo agora. Ocupar-se de algo requer concentração, habilidade, generosidade para com esse algo, paciência (eu, por exemplo, estou me ocupando agora entre escrever estas linhas e aprender sobre o Ilustrator e o Photoshop CS4 na aula de computação gráfica) e muitas outras coisas mais.
Precisamos de concentração para realizarmos o feito com qualidade.
Precisamos de habilidade para compreendermos o processo ainda que não saibamos ao certo como fazê-lo de forma mais rápida.
Precisamos de generosidade para lidar com esse algo mesmo sem saber como ele se comporta. Precisamos de paciência para não perder o controle da situação, caso tudo fuja do nosso alcance de assimilação.
Quando esse exercer algo é constante e se desenvolve no mesmo fazer (no caso da pesquisa em dança), o ocupar-se requer um outro mecanismo de conduta do ser humano que faz com que o trabalho seja feito com maior qualidade. Tal mecanismo de conduta chama-se rigor, que segundo o mesmo dicionário significa exatidão, prontidão, pontualidade, rigidez.
Talvez esse rigor na dança não seja tão ao pé da letra, mas isso não invalida a precisão, qualidade e eficiência do trabalho a ser ocupado. Ocupar-se com rigor nada mais é do que encontrar sentido(s) naquele determinado fazer (no nosso caso a dança).
Esse sentido, ou esses sentidos, é a verdade que cada um de nós encontra pra dar valor aquilo a que estamos ocupado em fazer. Eles são as chaves que destravam a nossa mente e o nosso corpo. Eles são capazes de nos tranportar para vários outros lugares que não só a sala de aula. Os sentidos/verdades que encontramos no 'estar ocupado' são a maior fonte de potência que podemos encontrar para dar verassidade aquilo que estamos fazendo e eles nos fazem criar ambiências e densidades em nossos corpos e no local onde praticamos o fazer. Criamos ambiências quando, com o nosso corpo e a partir de estímulos, nos envolvemos numa atmosfera que permite-nos sair do local em que estamos (sala de aula) e atravessar o ambiente criando outro sem que, para isso, precisemos sair da sala de aula (no plano físico). As densidades corporais ficam por dar-nos a ocupação necessária para criar a tal da ambiência e nesse momento todas as informações que temos nos atravessam de forma que nosso corpo fica carregado de tensão, criando um estado expressivo que é o que torna a pessoa visível na dança.
Ocupar-se com rigor é um trabalho de constante aprendizado. É o que fazem os pesquisadores. é o que eu faço...